Cada vez mais, os trabalhos na área da logística têm sido complementados pela tecnologia. Hoje, encontramos nas empresas inúmeras plataformas que têm como objetivo principal auxiliar nas tarefas diárias – consequentemente, gerando dados de fontes distintas que, na maioria das vezes, sequer são compatíveis. Por isso, os arquivos Electronic Data Interchange (EDI) têm tomado espaço nesses locais, auxiliando a gestão a encontrar vantagens na informatização dos processos.

EDI: o que é isso?

Também chamado de Intercâmbio Eletrônico de Dados, o EDI consiste na troca ou transferência de arquivos eletrônicos padronizados entre empresas. Dessa forma, comprovantes de pagamentos, notas fiscais, rastreamentos de cargas e documentos podem ser enviados automaticamente, tornando o trabalho logístico mais ágil. Além disso, o EDI é uma maneira de iniciar e sustentar uma comunicação entre várias etapas do processo de logística.

Quais são as principais vantagens do EDI?

• Redução de custos: devido à automatização, o número de impressões de documentos pode cair consideravelmente, inclusive com probabilidade de chegar a zero;
• Aprimoramento das informações: como as mensagens são homogêneas, há uma assertividade maior nas informações, o que limita falhas de comunicação e possíveis enganos;
• Aumento de produtividade:a automatização permite que a equipe de logística foque em tarefas mais complexas, beneficiando sua produtividade e a qualidade do resultado;
• Respostas rápidas: uma das principais vantagens é a agilidade – com o sistema EDI, o tempo de resposta é significativamente menor.

Variedade de EDIs

O sistema apresenta, na verdade, inúmeros padrões que são subdivididos em outras categorias. A natureza e o objetivo da informação a ser transmitida é que vão definir qual tipo de EDI será usado. Por isso, para saber qual plataforma é mais adequada, é preciso conhecer a variedade disponível.

O padrão X12 é o mais utilizado nas empresas da área logística dos Estados Unidos e, recentemente, tem sido fundido à versão XML. Já na Europa, a plataforma Odette é a comumente utilizada. Porém, a nível internacional, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o EDIFACT como base nas transações de mercado.

Apesar das empresas de logística apresentarem seus EDIs de preferência mundo afora, o Brasil possui seus próprios padrões. O PROCEDA e o NTC estão à frente nas empresas, junto com o RND, que também é constantemente usado.

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